Em 557 o Imperador de Roma, Valeriano II, ordenou uma grande perseguição aos seguidores de Jesus Cristo, quando então o Papa Sisto I foi decapitado. Conta-se que ao ir para o local da execução, São Lourenço acompanhava o Papa enquanto dizia: “Meu pai, para onde vás sem vosso filho? Para onde o Santo Padre, sem o vosso diácono? Jamais oferecestes o sacrifício, sem que eu vos acolitasse? em que vos desagradei? Encontrastes em mim alguma infidelidade?” e o Papa muito comovido respondeu: “Não te abandono, meu filho! Deus reservou-te provação maior e vitória mais brilhante, pois és jovem e forte; velhice e fraqueza fazem com que tenham pena de mim, daqui a três dias me seguirás.”
Depois disto o imperador exigiu que todos os tesouros da Igreja lhe fossem entregues em um prazo de 3 dias. Foi quando São Lourenço, encarregado de cuidar dos "bens", reuniu os pobres auxiliados pela Igreja e outros fiéis, e no dia 10 de agosto de 558 apresentou-os ao Imperador dizendo: "Eis os tesouros da Igreja : os míseros que levam com resignação a cruz de cada dia, carregam o ouro da virtude; são as almas prediletas do Senhor que valem muito mais que pedras preciosas".
Retratação do mártirio de São Lourenço |
Grande multidão acompanhava o martírio de São Lourenço, e muitos que estavam ali se converteram ao Catolicismo, ao terem esse perfeito testemunho de fé do jovem Lourenço.
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